Hélio Morais, é justo referi-lo, é um dos grandes agitadores da modernidade pop nacional: encontramo-lo sentado à bateria nos Linda Martini e nos PAUS, de agenda nas mãos a gerir o estúdio HAUS, como agente de artistas a projetar talentos em palcos de todo o país, como produtor a potenciar outros talentos. Hélio Morais é incansável porque acredita no que faz. E agora avança pelo futuro adentro com novas ideias e uma nova identidade artística: MURAIS.

 

Este é um álbum que ainda assim não teme escapar do conforto de horizontes já conhecidos para experimentar novas vistas, expondo o lado mais secreto de si em canções com títulos inusitados – “Não Sou Pablo, Nada Muda”, “Catatua”, Oi Velho”, “Dentes Afiados” ou “Manobra de Heimlich”, “Até de manhã “, que conta com a participação especial de Xana, cada uma delas um pequeno mistério à espera de ser desvendado, à espera de ser cantado, na verdade. MURAIS oferece-nos canções pop que sonham mudar o mundo. Um bocadinho, pelo menos.

 

Do lado de lá do Atlântico também acreditam e MURAIS está a ser escutado no Brasil com a atenção que nós por cá também devotamos às melhores, e terá lançamento simultâneo.