Whales

LP12 Vinil (Omnichord Records)

Available from 17/03/2018


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15.00 €

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CD | LP

Sobre os Whales
Venceram um Festival Termómetro, um ZUS! e foram Novos Talentos Fnac, correram festivais como o NOS ALIVE ou os BONS SONS e “Big Pulse Waves” rodou com insistência por muita rádio. Decidiram recomeçar do zero para o disco de estreia. Os ex-companheiros de Débora Umbelino nos Backwater & The Screaming Fantasy passaram de quarteto para trio e com “How Long” e “Ghost” começaram a desenhar uma nova identidade. Na última digressão SUPER NOVA prepararam-se para um autêntico “Euro Sprint”, tour internacional à qual se juntam hoje, e este lançamento prova o que já se tem vindo a escrever sobre os projectos da Omnichord Records “Se 2016 foi dos First Breath After Coma e 2017 de Surma, em 2018 são os Whales que vão ter tudo para surpreender”.  
 
Mais do que escrevermos sobre a nossa música, gostamos de a mostrar a quem trabalha com música todos os dias. A quem a respira. E, mesmo que não escreva regularmente sobre ela, terá legitimidade de sobra para lhe apontar as primeiras notas. Aqui ficam as de um comunicador que tanto admiramos.  
 
O disco de estreia dos Whales, Por Ruy Estevão (radialista) 
Viajar é uma constante, seja de que forma for, quando e onde conta como tudo o que é importante, e é claro que a sensação de conforto ajuda. Um dos melhores meios de transporte é, sem dúvida, a música. Sempre foi e vai ser. A fórmula da viagem, bem, aí muda de figura. Por exemplo, se for na classe electrónica aparece sempre alguma dúvida, que é razoável. Porém, caríssimos e caríssimas viajantes, convém explicar que a música electrónica não significa djs ou produtores - por quem tenho respeito, ou pelo menos pelos que fazem aquilo que a alma manda. Em Portugal, muitos anos antes da nossa revolução, já um dos nossos melhores maestros, e homem sem medo de experimentar, fazia as suas primeiras experiências juntando electrónica ao piano clássico, puro, bem trabalhado e estudado. Seu nome, Jorge Peixinho. Pareceu-me a ligação ideal para este mar onde estão os Whales que tão bem cruzam oceanos, como diriam o Erasmo e o Roberto. Em salas fechadas, desde miúdos, misturam instrumentos e electrónica. Bate certo, chamam para si quem quer viajar, seja para onde for. Seja para fugir de algo, seja porque quer ir. E tão bem que eles estão a fazer isso.  
Não quero propositadamente falar em faixas, nos seus nomes, até porque sei que me arrependeria. Estou a escrever estas palavras em Fevereiro e escuto o disco desde Janeiro. As minhas preferidas já mudaram duas ou três vezes e não vou ficar por aqui. É muito bom sinal. 
Não gosto de pormenores técnicos porque nada sei tocar e muito pouco sei produzir, gosto mais de escrever sobre o que sinto perante as músicas ou os discos. Para mim é viagem ao sol, é viagem para descobrir coisas nas músicas e em mim. É um daqueles discos que não queria ouvir aos poucos. É disco e vale por isso - pelo todo. Pouco mais se pode pedir a um disco. Estou muito feliz com ele, para onde ele me leva de cada vez que o escuto.
 

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